Nesta Terra Não Há Mais Escravos.Esta frase projetou nacionalmente o pequeno povoado,(Villa do Acarape,atual Redenção) em primeiro de janeiro de 1883,quando num gesto pioneiro libertou todos os seus escravos.Diante do grande feito seu filho ilustre, Perboyre e Silva, a cognominou de "ROSAL DA LIBERDADE".
Assumiu a vanguarda desta luta a sociedade Redentora Acarapense,fundada em 1882.Em primeiro de Janeiro de 1883, na atual praça da Matriz, aconteceu a celebração da alforria dos ecravos.Compareceram a solenidade a população do povoado e circunvizinhanças, autoridades minicipais, os abolicionistas locais,o pároco Luiz Bezerra da Rocha;autoridades estaduais como Conselheiro Liberato Barroso, General Antonio Tiburcio Ferreira de Sousa, padre Silveira Guerra, Justiniano de Serpa,Almino Afonso,João Cordeiro (presidente da Sociedade Libertadora Cearense)José do Amaral,Frederico Borges,Antonio Bezerra,Dr.Pedro Borges,Maria Tomazia Figueira Lima e outros.Destaque para José do Patrócinio que contribuiu com uma quantia em dinheiro fruto de suas conferências no Teatro São José(Fortaleza).Justiniano de Serpa em seu discurso denominou a Villa do Acarape de "Canaã da Liberdade".Alfonso Almino assim se pronunciou: _ "Nenhum homem terá direito de propiedade sobre outro"
O poeta Otacilio de Azevedo cantou:_
Foi um dia de festa e regogizo.As praças
Regurgitavam.É o grande ideal que venceu...
O Apóstolo de Deus a missa canta,em graças
Do instante mais feliz que o Acarape viveu!
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